E ai pessoal! Blz?
Eu estou fazendo essa página para se vocês quiserem que eu crie uma página para um determinado assunto, é só vocês comentarem aqui nos comentários dessa página. Ai eu crio ai para vocês!!!
Stories, Tales and rumors supernatural is right here! (Histórias, Contos e sobrenaturais rumores é aqui mesmo!)
sábado, 22 de dezembro de 2012
Sokar
Okar, Seker ou Sokaris (sendo esta última forma oriunda da versão grega do nome, Σωχαρης Soc'haris) era um deus funerário da mitologia egípcia. O seu nome significa "o que está encerrado".
Era o deus de Sakara, a necrópole da cidade de Mênfis, uma das várias capitais que o Antigo Egipto teve. Já era adorado nesta região na época pré-dinástica, acreditando-se que nestes tempos teria associações com a fertilidade.
Desde a V dinastia (Império Antigo) foi identificado com Ptah, deus principal de Mênfis, dando origem a uma fusão das duas divindades conhecida como Ptah-Sokar.
Foi também associado a Osíris; os Textos das Pirâmides mostram que Sokar era visto como uma forma de Osíris após este ter sido assassinado pelo seu irmão Set.
Na Época Baixa um deus sincrético, que era a fusão dos três deuses, Ptah-Sokar-Osíris, foi bastante popular. Esta sincrética apareceu contudo na época do Império Médio, como revelam várias estelas em Abidos.
Sokar era também visto como o patrono dos artesãos, talvez por influência da sua identificação com Ptah. Acreditava-se que o deus fazia os ossos do soberano, bem como os perfumes utilizados nas cerimónias dedicadas aos deuses.
Guardava a porta do mundo subterrâneo e habitava numa caverna chamada Imhet, alimentando-se do coração dos defuntos. O deus era o grande responsável pela transformação destes.
Na cidade de Tebas acontecia também uma grande celebração, como atestam os relevos do templo de Ramsés III no complexo funerário de Medinet Habu, que se julga ter rivalizado com o grande festival local de Opet.
O deus tinha uma versão feminina, Sokaret, que tinha as mesmas funções funerárias. Poderia também ter como consorte a deusa Sekhemet.
Bastet
A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.
Por vezes é confundida como Sekhme, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.
Anuket
O seu culto estava centrada na região da primeira catarata do Nilo, mas especificamente na ilha de Sehel. Em Elefantina era agrupada com Khnum (considerado como o seu marido) e com Satis. A deusa adquiriu grande popularidade em períodos durantes os quais o Egipto dominava regiões situadas para além da primeira catarata.
Era representada como uma mulher que tinha sobre a cabeça um toucado formado por plumas ou vegetais. Em alguns casos surge como uma gazela, animal sagrado associado à deusa.
Os gregos associaram-na à sua deusa Héstia.
Anúbis
Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como Aquele que está sobre a sua montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e o título Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de mumificação. Como muitas divindades egípcios, Anúbis assumiu diversos papeis em vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início.
A esposa de Anúbis é a deusa Anput, seu aspecto feminino, e a sua filha é a deusa Kebechet.
Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena da verdade (tal pena pertencia à consorte de Anúbis, a deusa da verdade Maat). Caso o coração fosse mais pesado que a pena o defunto era comido por Ammit (um demônio cujo corpo seria composto por partes de um leão, hipopótamo e crocodilo) mas caso fosse mais leve a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso ou a alma voltar ao corpo. Anubis era quem guiava a alma dos mortos no Além.
Mumificação
Osíris, após ser despedaçado pelo irmão, Seth, tem seu corpo embalsamado por Anúbis, tornando-o a primeira múmia, e fazendo com que se torne o deus do embalsamento. Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel.
Chacal
A associação de Anúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios. O Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade dos corpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como "sab", o chacal, e não como "iwiw", o cachorro, ainda existe muita confusão sobre qual animal Anúbis era realmente. Alguns egiptólogos se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães.
Família
Anúbis é pai de Qeb-hwt, também conhecido como Kebechet. Em épocas mais tardias, Anúbis foi combinado com o deus grego Hermes,surgindo assim Hermanúbis.
Maat
É representada por uma mulher jovem exibindo na cabeça uma pluma. É filha de Rá, o deus Sol e esposa de Tot (alguns escritores defendem que o deus-lua Tot era o irmão de Ma'at), o escriba dos deuses com cabeça de ibis. Com a pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo. Colocava a pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammit, (que é parte hipopótamo, parteleão, parte crocodilo) para ser devorado].
A mais antiga evidência de um templo dedicado a ela está no Império Novo (1569 à 1081 A.c.), apesar da grande importância atribuída para Maet. Amen-hotep III encomendou um templo no Templo de Karnak, enquanto evidências textuais indicam que outros templos de Maet estavam localizados em Mênfis e Deir el-Medina.
Assinar:
Comentários (Atom)